No Brasil, a abordagem que ainda domina o mercado digital é o de channel-centric marketing. Nesse modelo, channel-centric, e tenho certeza que você vai identificar essa abordagem, a estratégia de marketing está pensada e otimizada para canais ou canal utilizado.
1 – Customer-Centric Marketing
Essa é uma abordagem de marketing que entende o cliente no centro da estratégia. Isso significa que todo o investimento, esforço, ações, comunicação, estoque e etc. são pensados para e a partir do nosso cliente específico.
Nessa abordagem existe um grande esforço para melhorar as taxas de algum canal específico. Por exemplo, o canal e-mail marketing. Ao rever sua estratégia atual, você decide fazer alguns ajustes para melhorar o desempenho desse canal.
Nesse caso, você consegue ter resultados com esses ajustes: as taxas de abertura e clique do canal aumentam consideravelmente. Seus clientes estão consumindo mais da sua comunicação (relacionamento) por e-mail.
Mas e se estiverem consumindo esse material e adorando, mas indo comprar na loja física ou até mesmo finalizando a compra por outro canal utilizado? Isso significa que sua estratégia de e-mail marketing é um fracasso?
Você colocou o canal no centro da estratégia, sem analisar ou pensar no que de fato o seu cliente quer ou precisa. Essa é a mudança com o customer-centric marketing. Você coloca o seu consumidor no centro da estratégia, não mais um canal.
O resultado: estratégias e táticas mais eficientes para converter hoje e incentivar o retorno do seu cliente.
2 – Evoluçāo do Google Ads
Não é apenas o nome da ferramenta que mudou em 2018. O marketing por keywords já está mudando radicalmente e técnicas de performance que eram utilizadas há anos estão cada vez mais ineficientes.
Os simples CPC e keywords como conhecemos deixarão de existir e os próximos anos estarão baseados nos 3A’s do Google: audiência, atribuição e inteligência artificial (AI).
O Google é provavelmente o maior case de sucesso quando se fala em colocar o usuário/cliente no centro da estratégia. E por isso, entender a sua audiência, pensar em como você atribui valor aos canais ao longo da jornada dessa audiência e então automatizar o seu sucesso são as grandes dicas do momento.
3 – Voice Search Marketing
Até 2020, metade de todas as buscas será por voz, aponta pesquisa da ComScore. A pesquisa por voz já pode ser identificada em relatórios do Google Ads desde 2016. E já analisamos um aumento nas buscas por voz em cenário nacional.
Mas esse comportamento de busca está sendo acelerado pela chegada de assistentes pessoais, dispositivos de connected home e smartphones cada vez mais avançados. Sua loja e sua estratégia de canais está preparada para atender esse comportamento?
4 – Anúncio x criatividade
É uma verdade que o retorno do investimento em formatos tradicionais e conteúdos pouco relevantes (que não pensaram o cliente como centro da estratégia!) são cada vez menores.
A principal dica do Google e vários outros parceiros do segmento de mídia e conteúdo é: o anúncio deve ser sinônimo de criatividade.
Mas, por que? Porque existem milhares de marcas disputando a atenção e interesse do mesmo consumidor e o seu anúncio precisa se destacar.
Apenas animar imagens ou destacar o “preço à vista + frete grátis” em seu banner não são estratégias recomendadas se você quer se destacar da concorrência.
Ter uma metodologia de criação voltada para performance, com artes e peças apoiadas num processo de avaliação de dados, já é outra história. O segredo está em aliar essa metodologia e pensar no seu cliente primeiro, antes mesmo de pensar na estratégia de investimento.
Agora, se você se interessou por esses temas, tem algo a acrescentar, discordar, ou quer trocar uma ideia sobre algum deles, estou à disposição para para marcarmos um bate-papo!